Nos últimos anos, a energia solar tem se destacado como uma das principais fontes renováveis no Brasil. Primeiramente, o avanço da tecnologia e a redução dos custos de instalação têm impulsionado a adoção de painéis fotovoltaicos em residências, comércios e indústrias. Isso ocorre porque os consumidores buscam alternativas mais sustentáveis e econômicas diante das constantes altas na conta de luz. Além disso, o país possui alta incidência solar ao longo do ano, o que torna essa fonte de energia ainda mais vantajosa.
Além disso, o governo brasileiro tem incentivado a geração distribuída por meio de políticas públicas e benefícios fiscais. A Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL, por exemplo, permite que consumidores gerem sua própria eletricidade e até mesmo injetem o excedente na rede elétrica, obtendo créditos energéticos. Esse modelo tem favorecido o crescimento acelerado do setor solar. Em 2023, a energia solar já representava uma parcela significativa da matriz energética do país, ajudando a reduzir a dependência de fontes não renováveis e contribuindo para a mitigação dos impactos ambientais.
Por outro lado, ainda existem desafios a serem superados. A intermitência da energia solar, a necessidade de armazenamento eficiente e a infraestrutura da rede elétrica são questões que exigem atenção. Investimentos em baterias e tecnologias de smart grid podem ser soluções para tornar o sistema mais estável e confiável. Além disso, a burocracia para a instalação de sistemas fotovoltaicos ainda pode ser um obstáculo para pequenos consumidores, exigindo políticas mais acessíveis e simplificadas.
Por fim, a tendência é que a energia solar continue crescendo no Brasil, especialmente com o avanço das inovações e a maior conscientização ambiental. Com políticas adequadas e investimentos estratégicos, essa fonte renovável pode se tornar um pilar essencial na matriz energética do país, promovendo um futuro mais sustentável e economicamente vantajoso para todos.
